terça-feira, 7 de abril de 2009

Fenômeno de Marketing

Essa semana vivi uma das melhores experiências profissionais que tive até hoje, fiquei imerso 3 dias com a equipe que produz eventos católicos e que vêm fazendo a diferença para este público, inclusive alguns shows do Padre Fábio de Melo, a Plug! (www.planetaplug.com.br).

Fui convidado para trabalhar no planejamento estratégico deles e fui conhecer a equipe.

Surpresas vão vir por aí, pois estamos entrando em um mercado que ainda não foi bem explorado, o marketing religioso. Depois do Padre Marcelo Rossi, Padre Fábio de Melo chega para difundir, com uma maneira moderna, a palavra de Deus.

No mundo tão confuso, a religião precisa se utilizar dos melhores mecanismos de comunicação, para alcançar seus fies seguidores, é ai onde eu entro.

Devemos entender que, a cima de tudo, o marketing religioso não se trata de uma ferramenta comum de marketing, pois sua responsabilidade redobra, ao que se refere a seu público-alvo, pois não se trata de trazê-los à um supermercado para que façam compras, mas de convidá-los a ouvir e proliferar o amor, a decência e a esperança.

É um fantástico momento da história do marketing, em breve virará um excelente estudo de caso, quem sabe até um livro.

Vai depender dos meios, aqueles que justificam os fins.

Fiquem com Deus.

5 comentários:

  1. Novidade é quase sempre fonte de sucesso, se vem junto de um aboa idéia!

    Boa sorte e bom trabalho!

    ResponderExcluir
  2. A questão religiosa pra ser explorada como MKT poder ser mais complicada do que parece. Isso porque alguns públicos ainda vêem a divulgação de seus "ídolos" religiosos para a grande mídia como algo que pode "desvirtuá-los" do caminho de evangelização, através da ilusão com a fama e acabam reagindo com certa aversão a esse tipo de MKT. Algo semelhante a isso aconteceu com a banda Rosa de Saron [www.rosadesaron.com.br], rock católico de alta qualidade [por minha conta de fã confessa] que conquista cada vez mais jovens católicos [e não católicos também] de todo Brasil, quando esta fechou parceria de divulgação com a Som Livre, o que gerou o protesto de alguns fãs em relação a banalização do grupo. Concordo que o segmento religioso é um mercado em potencial a ser "explorado" e que, se usado da forma correta, pode gerar ótimos frutos, ou seja, expandir a evangelização entre as massas, que por si só já justifica qualquer popularização.

    Ótima iniciativa da pulg! Boa Sorte no projeto!

    ResponderExcluir
  3. E aê Work Breakdown Structure (WBS),
    Disse que ia ler e terminei escrevendo um comentário (advogado do diabo)
    Marketing religioso? Um, sou do tempo das cavernas. Marketing é marketing. Trabalhar o composto de marketing dentro de qualquer segmento, facilitando o conhecimento do cliente pelo produto, para que haja o consumo.
    Entre a década de 60 e 70, vários movimentos sociais surgiram contra o capitalismo (hippie, punk). E o que aconteceu? E com o passar de 03 décadas, os tentáculos do sistema capitalista catequizou esses movimentos.
    Inúmeros filmes e novelas divulgaram e influenciaram várias gerações a se vestirem dessa forma. Até bandas de punk foram compradas por grandes gravadoras, tanto no Brasil, quanto nos EUA, Inglaterra e por ai vai.
    Prova maior disso é a imagem de Che Guevara estampando camisas de pseudos-revoluncionários até camisas de grife do porte Cavaleira.
    Há um exemplo que aconteceu nos últimos 02 ou 03 anos aqui no Brasil. A banda Dead Fish, dona de um selo independente que tinha inúmeras bandas do undergroud brasileiro, se “vendeu” para uma grande gravadora e saiu da cena under parando nos hits de sucesso da Mtv. Perdeu um público mais conservador e que não gosta das bandas pops, o que aconteceu com o Dead Fish, mas a quantidade de novos fãs triplicou. Bem verdade que a maioria não entende a mensagem das letras. Estão indo na modinha imposta pela cultura de massa.
    Se isso é bom, se isso é ruim? Não sei. Como dizia Raul Seixas, pluct, plact, zum. Algumas de suas letras retratam os ideais anarquistas, mas ele foi trabalhar na Globo. Terminou disseminando ainda mais esse ideal.
    Falando diretamente de religião. A católica é a que menos usa. Padre Marcelo Rossi, salvo engano, não teve muita aceitação no inicio de suas atividades de pop star. Em contrapartida, a Igreja Universal soube usar muito bem o composto de marketing com seus programas televisivos em horários certeiros. E em menos de duas décadas se transformou nessa gigante que vemos.
    A Seicho-No-Ie (religião japonesa), que está no Brasil há décadas, vem nos últimos fazendo um belo trabalho. Já tem horário em alguns canais de TV para disseminar sua filosofia. No último domingo, foi realizado o Festival do Santuário Hoozo (SP) transmitido via internet com excelente qualidade. O evento de culto aos antepassados, que contava no local com mais de 40 mil. Quem não pode se locomover até SP pôde fazer sua oração em casa ou nas regionais espalhadas por todo o Brasil ao mesmo tempo, acompanhando o evento no Santuário
    Bom, para resumir e chegar no frigi dos ovos. Ao meu ver, mkt é mkt. Pode ser mkt cultural, ambiental, de nicho, de entretenimento. O que fica para a história é trabalhar bem o composto de marketing seja lá com que nome queira se dar, com o produto que for e com o público que for. Estabelecer uma ponte entre produto e cliente para que haja a consumação do verdadeiro capitalismo.

    ResponderExcluir
  4. Parabéns pelo entusiamo! O desafio é grande, mas a coragem e a fé são maiores.
    Tudo é graça de Deus. Vamos unir as descobertas maravilhosas que Deus no permitiu fazer por meio do marketing e dar qualidade aos eventos católicos.Evangelizar sempre e muito mais. Fortalecendo quem já está na igreja e atingindo quem esta fora.
    Com Deus, tudo é possivel.
    Paz e Bem !

    ResponderExcluir