quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Experiência de Londres

A Europa está abalada pela crise, e todos sabemos isso, mas existe algo muito forte por trás da 'face da crise' que não lemos em jornais ou revistas. Fiz alguns trabalhos em londres, em uma empresa de consultoria financeira e de comunicação (http://www.fininternational.com/), que atua na Europa, África, Ásia, Oceania e America do Norte. Eles atendem a empresas como Citi Group e ABN AMRO Bank, e é possível sentir a crise na pele, pois a carta de clientes é formada por bancos. Na Nigéria, por exemplo, os bancos estão (taking over) tomando posse uns dos outros, parecido com a fusão do Itaú + Unibanco, e isto está (driving me mad) os deixando malucos, pois seus serviços estão sobre risco. Desculpem meu ponto de vista, mas isso é extremamente excitante.

O outro lado da face não mostrada nos jornais ou revistas é exatamente essa excitação, os profissionais ficam mais fortes, se exigem mais e com isso conseguem exergar novas possibilidades, pela primeira vez eu vivi um momento onde a crise nos deixa mais criativos e nos faz remodelar nossas habilidades e visão de negócio, definitivamente algo positivo da crise neste continente é que ela vai tirar muitos profissionais da famosa 'zone de conforto', como diz minha mãe 'há malés que vem para o bem'.


Mudando um pouco de assunto, mas nem tanto, a cultura organizacional na empresa que trabalhei foi muito diferente das outras empresas que tive experiência no Brasil. Eles são muito cortezes e educados, sempre servindo e se mostrando prestativos. Na empresa em que trabalhei pude sentir um organograma horizontal funcionando perfeitamente, onde diretores e colaboradores de outros níveis dividem a mesma sala, mesa, etc. O clima amistoso e agradável me surpreendeu, esperava encontrar algo mais gélido e mecânico, mas meu etnocentrismo morreu na praia, ou melhor dizendo, no oceano! Sempre me pegava em conversas sobre o BRIC ou sobre algum assunto ligado ao mundo, eles são extremamente conectados. Por falar nisso, o Brasil, em prol do estimulo à leitura, poderia adotar a estratégia londrina de colocar jornais gratuitos a disposição da sociedade, quase todos leem nos metrôs e ônibus de Londres, é bonito de ver!

Outra surpresa que tive em Londres foi ter ido ao 'Camden Market'. Algo fora da Londres que nós, brasileiros, não imaginamos. Quando fui orientado a conhecer o lugar, meu companheiro de departamento na empresa que trabalho me soltou a seguinte frase: - this is London as it used to be! (esta é a Londres como costumava ser). Fui correndo pegar o metrô para visitar o mercado, e valeu muito a pena, não pelos preços baratos dos souvenirs, mas pela experiência de ver algo tão cuturalmente rico, diferente e inesperado.


No mercado, que vende de roupas à comidas, pude viver um momento de consumo curioso, observei calmamente várias pessoas de diferentes países transladando por lá, segui algumas e fui parar numa especie de restaurante ao ar livre, com diversas opções de comidas desde orientais à mexicanas, em uma das ruas as pessoas comiam em pé, ali mesmo, apoiando um prato na mão e o talher na outra, foi incrível ver aquilo, uma rua estreita, lotada e com tantas pessoas comendo ao mesmo tempo sem qualquer conforto, mas eles nem ligaram para tal questão, preparei-me ligeiramente para também viver aquele momento, comi em pé!

Londres é realmente uma capital divercificada, principalmente se explorarmos os lados que seguem seus costumes antigos.

Até o próximo relato.



domingo, 9 de agosto de 2009

Consumo na Europa - Irlanda

O Tesco, cadeia varejista de origem britânica, é o maior varejista britânico alcançando lucros de 3 bilhões de libras esterlinas, sendo atualmente, o terceiro maior varejista do mundo, atrás do Wal-Mart e do Carrefour, e o segundo maior com base no lucro , ficando atrás apenas do varejista americano. Seu mix é composto por uma diversidade de produtos comuns nos supermercados brasileiros, entre eles alimentos, papelaria, filmes, vestuário, eletrônicos e CDs. Expandindo-se, ainda, para outros mercados como o mercado de serviços financeiros, telecomunicações, seguro de vida, seguro de automóvel, planos odontológicos, downloads de músicas, internet e softwares.

Possui um posicionamento similar ao do Wal-Mart, PREÇO. Um de seus principais lemas é “helping you spend less every day” que significa “ajudando você a gastar menos todos os dias”, e em quase toda a loja é possível perceber isso, pois existem placas comparando os preços de outros supermercados com os do Tesco “cheaper than”, ou, “mais barato que”, uma prática comum nos supermercados brasileiros. O Tesco é bastante famoso entre os brasileiros que moram na Irlanda ou no Reino Unido, pois devido ao elevado custo de vida neste continente, e sendo a Irlanda um dos países com o maior custo de vida da Europa, eles acabam optando por lojas posicionadas por preço.

Em recente visita à Escócia e a Inglaterra, pude perceber que as lojas têm o mesmo layout que encontramos na Irlanda, ou seja, há uma padronização visual da estrutura, e refletindo sobre aspectos antropológicos destes países, pode-se inferir que superficialmente são fortemente parecidos. Isso explica a não mudança do visual das lojas e de sua cor, o que não acontece com lojas como o Mc Donalds, que atua com cores diferentes em algumas destas regiões. Entretanto, as lojas do Tesco, aparentemente, não parecem mostrar uma preocupação com o gerenciamento por categorias. Não há ordem para os produtos nas prateleiras, eles parecem estar "soltos", dispostos ao acaso. No livro “Vamos às Compras” o autor Paco Underhill ressalta a importância da caracterização da loja e da localização de produtos e gôndolas, mostrando o impacto nos resultados obtidos por empresas que estudam o comportamento dos consumidores dentro da loja. É possível sentir um desconforto ao fazer compras no Tesco, sendo muitas vezes necessário fazer um esforço para achar determinadas categorias de produtos.
O Atendimento na loja quase não existe, mesmo que o Tesco se enquadre em uma categoria de “auto-serviço”, inacreditavelmente é possível sentir esta falta de atenção na maioria das lojas da Irlanda, e não seria diferente no Tesco, ou poderia ser? Nota-se claramente a falta de preocupação dos colaboradores com os consumidores, evidenciando-se uma fria relação monetária, onde um “Good morning” é, às vezes, o intermediário. Existe uma diversidade de nacionalidades representadas por trabalhadores nas lojas, não sei até que ponto isso conta ponto ao Tesco, mas liderar uma equipe com tamanha diversidade não deve ser muito fácil, daria um ótimo case sobre liderança, onde todos devem falar a mesma língua, mesmo tendo cada um a sua própria.
Por Falar em relacionamento com os clientes, o Tesco possui um programa para cuidar disso: o “Club Card”. Baseado nos mesmos princípios de seu posicionamento, este cartão oferece pontos para os clientes que compram em qualquer loja da rede, mas estes benefícios são de caráter financeiro (entende-se benefícios financeiros todos os benefícios que a empresa entrega aos clientes e que eles possam mensurar), e estrutural (entende-se benefício estrutural todos os benefícios entregues pela empresa e que os clientes encarem como seu papel executá-los), o primeiro não causa uma relação satisfatória de benefícios, já o segundo consegue manter uma relação de benefícios e fidelização junto aos consumidores.
O Tesco ainda possui vários Clubs de vantagens, como o “Tesco Food Club” que é uma orientação para preparação de comidas saudáveis para fins de semanas com amigos ou situações diversas, onde o preço dos produtos inseridos nas receitas enviadas aos participantes do clube é o diferencial. As receitas são enviadas pelo Tesco para a residência de seus fiéis clientes cadastrados, onde utiliza os espaços para divulgar novos produtos e claro divulgar produtos de baixo giro e correlatos. Ainda com a mesma ideia de clube, a empresa oferece o famoso “Club Wine” ou “Clube do Vinho”, baseado na mesma estrutura das receitas, o Tesco envia aos seus clientes dicas de vinhos e correlações para harmonizar vinhos com aperitivos, direcionando o consumidor a escolher o vinho que se deseja. Por fim ainda é oferecido o “Tesco Baby & Toddler Club” e o “Healthy Living Club”, sendo o primeiro um clube de vantagens oferecido às gestantes ou parentes de pessoas gestantes, dando orientações de alimentação, incluindo orientações de estilo de vida e cuidados com a criança, até os três anos de vida, tudo impresso em revistas e enviadas aos participantes, e o Tesco ainda oferece a estes clientes a troca de experiência entre outros pais ou gestantes. O segundo, “Healthy Living Club” é montado com caracterizações nutricionais de estilo de vida e saudabilidade, que mostra maneiras divertidas de ter uma alimentação saudável, talvez uma forma de quebrar o paradigma de que comida saudável seja menos saborosa que as menos saudáveis.

Quando o assunto é produtos de marca própria, o Tesco mostra exploração. É possível achar muitos produtos com a marca Tesco dentro de suas lojas, que vão de papel higiênico à refrigerante. É uma enorme variedade a um preço muitas vezes muito abaixo de um produto concorrente, já a qualidade destes produtos não causa uma satisfação tão grande, ao menos os produtos aos quais tive acesso. Constata-se que na maioria dos casos é preferível pagar um pouco mais caro e levar um produtor melhor, o que não interfere no comportamento do consumo das classes atingidas pelo Tesco, que podem ter o mesmo pensamento, mas que sempre optam pelos produtos mais baratos. Esta situação é comparável a pesquisas que mostram que as pessoas dizem estar dispostas a pagar um pouco mais caro por produtos ambientalmente corretos, mas que na prática isso não acontece.

A comunicação do Tesco é algo para se discutir cautelosamente, afinal, é preciso tirar nosso sangue latino para mostrar uma resposta imparcial a esta comunicação confusa e “sem sal”. As promoções estão no mesmo tom de vermelho conhecido por nós, mas nem sempre é possível identificá-las. Os “save” e “cut” são bem comuns para especificar que determinado produto teve redução em seu preço, ou que você pode economizar. Eles ainda ressaltam produtos nacionais “buy me I am Irish”, ou, “compre-me eu sou irlandês”, e colocam seu posicionamento loja à dentro, para estabelecer que no Tesco todos economizam. Isso me faz lembrar uma promoção do Burguer King aqui na Irlanda, “Você vai se sentir como se tivesse nos roubado”, referindo-se a um de seus produtos oferecido no cardápio, ou ainda, “Um lanche que não vai quebrar o banco”, demonstrando o quão “agressiva” pode ser a comunicação aqui, mas o que eles sentem em cores e palavras não é o mesmo que nós, antropologicamente falando.

Depois de tudo é preciso encarar a fila e pagar os produtos escolhidos. No Tesco existem três opções: Os caixas convencionais para grandes compras, os caixas de poucos itens e uma bela forma de complementar o auto-serviço, os caixas computadorizados onde o próprio cliente faz o pagamento, o que não acontece em todas as suas lojas. Os clientes que optam por fazer seu próprio pagamento utilizam computadores para fazer a leitura óptica dos códigos de barra dos produtos, selecionam a forma de pagamento, se munem da nota fiscal impressa pela máquina e deixam a loja sem ter contato com nenhum funcionário, o que seria perigoso quando pensamos no relacionamento da empresa com seus clientes, um “risco” causado pela automação dos processos. As filas não demoram muito em si, mas também não são jardins de flores, elas são razoavelmente “aguardáveis” você não mudaria de supermercado por conta dela.

O Tesco é o primeiro estudo de caso que estou me dedicando na Europa, em seguida irei publicar estudos sobre outras lojas.


Este mês irei à França, dentre outras coisas, conhecer a Fauchon o empório gourmet mais famoso do mundo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O que a vida me traz...


Hoje escrevo com o maior orgulho do mundo para todos os meus familiares e amigos. Pois ontem cheguei de Londres e trouxe comigo uma bagagem inesquecível de momentos que levarei para o resto da vida.
Quero começar esse Post remetendo ao passado.
No inicio deste ano realizei que das 15 empresas que me inscrevi para ser trainee, eu passei em 12, mas não consegui passar da terceira fase de entrevistas, motivo? Não tinha experiência no exterior. Sou um ser humano muito pragmático, do tipo que tem certeza que pode conseguir o que cria como objetivo. Decidi fazer um curso no exterior, decidi completar a lacuna.


Foram meses exaustivos, que consumiram paulatinamente meu cérebro, me afastei muito de pessoas que amo, apenas para completar o abismo que existe entre desejar e realizar.

Na reta final pessoas se envolveram no meu sonham, sonharam junto comigo, compartilharam sorrisos de felicidade, me ajudaram literalmente a chegar onde estou como sou grato por isso, como serei eternamente grato por isso.

Impressionei-me com o amor, o orgulho e o carinho que recebi das pessoas, até mesmo pessoas que mal me conheciam.

Pois bem, cheguei a Irlanda e comecei a viver meu sonho, respirar o ar de um conquista, comecei a receber o apoio de todos do Brasil e de vários da Irlanda.
Aqui não foi diferente, fiz, rapidamente, muitos amigos e logo puder sentir meu inglês evoluir, logo comecei a me apaixonar pela Europa.


Quase no final de um ciclo, uma oportunidade apareceu, ficar por mais 5 meses nesta terra, com a obrigação de pagar apenas minha estadia e alimentação, pois o curso foi conquistado por méritos de conhecimento da língua local.

A parte mais difícil foi comunicar isso para o mundo: mãe, irmão, amigos, Karina... Clientes.
Pretendi ficar pelo menos mais um mês, para aproveitar parte do curso, pois não teria verbas suficientes para me manter pelo resto dos meses.

Mas Albert Einstein disse uma vez em seu livro que as coisas ruins representam a ausência de Deus, mas eu sempre tive a presença dele na minha vida, e ontem, às 14h e 30min horário de Londres, eu estava almoçando com 4 executivos de uma empresa de consultoria de Marketing, a Fin International, que atua na Inglaterra e na Nigéria, eram três ingleses e um australiano.

Só para deixá-los a par, eu tenho um amigo no Brasil que ajudei durante um bom tempo, seu nome é Charlie, ele é inglês e me indicou para dormir na casa de seu amigo, Alex, caso eu fosse à Londres, como também trabalhar com ele, caso ele aprovasse minhas habilidades.

Depois de uma conversa sobre minhas habilidades e meu ponto de vista, um inglês apontou pra mim e disse: “Garoto esperto, gostei de você”. Em seguida Alex, o inglês que me recebeu em sua casa, disse: “Nós precisamos de você Wesley”. Acho que eu fiz direito meu marketing pessoal, eu adorei escutar isso, pagou minha viagem.

Voltei para Dublin e aqui estou, organizando minha vida, ficarei aqui até setembro, onde irei passar um mês em Londres, trabalhando na empresa de marketing, depois volto para Dublin onde ficarei até Novembro e retornarei ao Brasil.

Vou me inscrever para trainee, tudo ficou mais perto de ser atingido agora, depois destes acontecimentos acima relatados, mas na conversa que tive com os ingleses eles falaram na possibilidade de me darem o Work Permit, que é uma licença do governo inglês para que eu permaneça no país para trabalhar o quanto for necessário, mas isso são capítulos de um outro Post.

Por fim o que quero relatar neste Poste é a importância de ser coerente com o que você busca da sua vida, com o que você sonha, temos que parar de sonhar os sonhos do outros. Pode parecer egoísta e sem ponderação a minha decisão de ficar e não ser comprometido com os acordos de consultoria que fiz no Brasil, mas agora preciso ser comprometido com algo maior que isso, comigo mesmo, não é justo deixar isso escapar de mim, não seria eu se deixasse.

Caros, todos os dias vi pessoas indo para suas vidas sem desamino, pois não estão coerentes com seus planos com o que querem de si. Eu estou, e mesmo que doa ou que fira minha imagem, o que vai importar no final é o que você traz para si. Eu estou sendo correto comigo, com meus planos, as pessoas terão que entender isso.

Agora é hora de ser egoísta, senão posso lamentar isso pelo resto da vida.

Estou sendo um tanto duro, pois dentro de mim existe um certo aborrecimento pela falta de empatia, eu sou empático, eu pensei em todos quando tomei minha decisão de ficar.

Jamais darei as costas à aqueles que me ajudaram, de forma alguma, só peço que sejam empáticos e sintam a proporção que a realização deste objetivo atingiu.

Ter estado em Londres me renovou muito, me limpou as feridas e clareou meus olhos para novos desafios e oportunidades, o encanto da cidade me trouxe novos sonhos, e estes já estão começando a serem vividos.

“Quando o sol bater na janela do seu quarto lembra e vê que o caminho é um só”

Above us only Sky.

P.s. A partir do próximo post trarei estudos de comportamento de consumo na Europa.
Deus esta dentro das nossas ações.

terça-feira, 9 de junho de 2009

À todos os brasileiros que habitam Dublin.


...antes destes três pequenos pontos que iniciam este texto, existe um universo, mas depois deles existem outros mais.

E de fato, como sabemos, sempre buscamos o melhor, para o nosso lado, para o lado daqueles que nos fazem exalar o melhor que podemos dar, mas principalmente para aqueles que acreditam que sempre poderemos fazer mais do que realmente pensamos que podemos. Isso se chama amor.

Vale de tudo nesse momento, pensar que estamos brincando de “pega-pega” na hora de correr atrás de um emprego, ou até mesmo de “pique - esconde” na hora de procurar um lugar pra viver. Temos sempre que olhar com os olhos de criança, que cria a diversão ao nada, que se suja de felicidade em copos d’água.

Eu sempre soube que nunca foi fácil viver por contra própria, mas viver por conta própria sem ter a sombra do teu país e a água fresca da tua família por perto, não passou sequer por segundos, nas minhas crises de adolescência, só que agora crescemos, e queremos crescer mais ainda, numa velocidade infinitamente maior que aquela que tínhamos quando tínhamos vontade de ter namorada (o).

Lembro sempre, quando saio desta nova casa que eu habito, que novo não é apenas o lugar, ou o ar, ou a temperatura, novo é o que há dentro de mim, novo é o que começa a crescer, paulatinamente, dentro de um coração cheio de esperança e com uma vontade muitas vezes maior que as tarefas que podem ser realizadas com ela, estamos todos voando em asas que nunca irão depenar, pois jamais conseguiremos pousar, de tão longe que fomos e ainda há mais para voar. Você está preparado para voar?

Yes, sempre estaremos. Somos frutos de nossos próprios sonhos, agora não há mais tantos motivos para chorar, aliás, chorar nos fortalece, chorar nos torna maduros, nos torna quem somos. Cada um de nós está preparado para sobreviver dentro dos limites que nos fizeram dar o primeiro passo para fora das portas de nossas casas, agora qualquer passo que dermos já será o bastante para nos orgulharmos do que conseguimos.

No fim, bem no fim, olharemos para trás e veremos o quanto fomos bravos por estarmos exatamente onde escolhemos estar, o destino leva você até a metade, a outra quem faz é você...

... “Saudade é o amor que fica”.

sábado, 6 de junho de 2009

"Eu sei não vou esquecer jamais vocês, que são meus amigos..."


Hoje, dia 6 de junho de 2009, acordei depois de uma noite maravilhosa ao lado de novos amigos, acordei com uma saudade que nunca antes havia sentido, acordei com um e-mail que fortaleceu a minha estrutura emocional e me aqueceu neste que é o dia mais frio que passei desde o dia em que nasci, está fazendo 6 graus na Irlanda, eu estou congelado.


O e-mail:


“Engraçado você falar de está vivendo um sonho, na verdade você é fruto de um complexo fragmentos de sonhos, ou melhor, você é fruto do sonho da sua mãe, do sonho de esperança que eu tenho, do sonho de liberdade para alguns, do sonho de crescimento para outros, do sonho de pai para uns, de um sonho de filho para umas e de um sonho de irmão para alguém. Você é um tipo de sonho que sonho, que muita gente sonha, ver você realizando um sonho, é vivenciar junto o início de uma grande consagração, que começou com apenas um pequeno passo, um sonho. Do seu irmão Antônio Fernando de Moraes (Recife-PE)”


Amigos, para sentir o que sinto neste momento, não seria o bastante ler minhas palavras, que mais nem sequer chegam perto das emoções que vivo sentindo, seria necessário ter meu coração em suas mãos.


Amo vocês do raso e do fundo de meu coração.


Antônio, quero dizer que na vida temos nossos objetivos espelhados na força de vontade de pessoas que nos rodeiam, eu o admiro muito por ser o homem que és, de caráter, integridade, perseverança e principalmente fé!


Não vou me esquecer da frase que as vezes soava em sua voz “Vencer as vezes parece impossível”, mas só parece, porque quando chega em nossas mãos vencer se torna histórias, realidades.


Não deixe nunca de viver, pois enquanto assim for estarei sempre seguindo teus passos, a realização de um sonho requer uma série de características que compõe tua personalidade, a maioria que compõe a minha eu me contagiei por você.


Que Deus o ilumine sempre, o ex-vigilante que se tornou o que é pelo poder do conhecimento e por sua capacidade de acreditar em si mesmo. Ainda há muito que se viver.


"Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo"

sábado, 30 de maio de 2009

Sonhando acordado...




E lá se foi uma semana, desde que cheguei na Irlanda tudo é extremamente novo, principalmente a temperatura.


Na sexta-feira que cheguei, fui conhecer a mais famosa rua de bares da Irlanda, o Temple Bar, nunca vi tanta festa na rua como tem nesse lugar, imaginem vocês alagoanos, o nosso Jaraguá, so que infestado de festa e casas de shows, claro com muitos Pubs...


...Lá conheci gente de várias regiões, so que desta vez não era da região sul ou norte, era da Ásia, Oceania, America do Sul e do Norte e claro de todo o continente Europeu.


Ao acordar no sábado, por volta das 2h da tarde na Irlanda, eu simplesmente não fiz nada, decidi apenas dormir mais um pouco. Nesse tempo lembrei de todos os meus amigos e familiares que me ajudaram e me incentivaram a estar aqui, escrevendo direto de Dublin. Quero explicitar aqui meu amor e minha gratidão a todos, estou muito feliz por tê-los comigo.


No Domingo decidi ir conhecer Wicklow, onde foram gravados os filmes: P.S. Eu te amo e Coração Valente. Essa ponte que estou sentando na foto acima, passou nos dois filmes...O lugar é maravilhoso, um ambiente natural e apaziguador, foi ótimo para colocar as idéias no lugar e deixar cair a ficha de onde realmente eu me meti.


Depois de conhecer mais gente, inclusive um adorável e acolhedor grupo de brasileiros, aliás se algum brasileiro conhecer outro, fique tranqüilo, é como chegar em casa depois de passar por um sufoco na rua, fui para casa com a bagagem mais cheia, cheia de mais sabor de vida.


Na segunda-feira fui fazer meu teste de inglês e entrar na escola, fiquei como Upper, e claro, comecei a realmente fazer o que vim fazer, Inglês para negócios. Mais gente para conhecer, mais cultura, mais línguas, mais inglês...


Bem, a semana se passou rápidamente, como em um piscar de olhos, estudando todos os dias, de manha e de tarde, chegando cansado em casa. Fui visitar uma amiga que fiz, e presenteá-la com um chá que veio Lá do Brasil de outra amiga que mandou pra ela, conversamos muito, sobre estar na Irlanda e acabei comendo um lance chamado Cuca, mas isso é cena para os outros capítulos.


Ontem fui a uma festa em um hotel, acreditem, rolou salsa, axé e (vamo simbora pro bar, beber, cair e levantar), sim, rolou forró!!! Eu decidi ir embora quando tocou “É o Tchan”, aí eu realmente achei demais (Rsrsrs). Fui dormir na casa de um amigo, o Cássio, de onde estou escrevendo agora, ele quem me levou pra festa de ontem.


Está sendo tudo maravilhoso, respirar o ar de um sonho é algo inexplicável e incalculável.


Daqui a pouco vou fazer o que nós fazemos de melhor no mundo, vou jogar futebol, está um dia lindo de 18 graus, e dessa vez o frio continua, mas com um suave sol por trás.


Vou escrever com uma freqüência maior, para vocês ficarem a par deste sonho nosso.


Que Deus ilumine nossas mentes, para que nossos sonhos sejam sempre realizados.


Amo vocês e sinto uma saudade confortante, pois os guardo dentro de mim.
Beijos.

sábado, 23 de maio de 2009

Este é meu sonho.


Meus amores...
Para conhecimento de todos, estou na Irlanda, como cheguei aqui?
Vamos cortar um pouco da história e iremos chegar até Recife, onde fiquei esperando meu primeiro vôo, com destino à Guarulhos/São Paulo.Estava com a melhor companhia do mundo, Marlene e Karina, que pareciam mais nervosas do que eu, que escondi muito bem a ansiedade, a sensação de voar é como subir em um elevador cujo andar nunca chega.Sim, voei para SP, e durante 3 horas tentei fazer algo de útil, tipo ler, mas meus joelhos estavam muito incomodados com a falta de espaço da aeronave, sim, o ônibus urbano é mais confortável que uma aeronave, a não ser que sua classe seja A.
Pronto cheguei em Guarulhos, mas tranqüilo, pois apesar do enorme aeroporto, não tive medo de me perder, pois lá estavam mais duas ótimas companhias, Elzlane e Edjane. Ganhei umas roupas de cima e de baixo, luva, toca, camisa do Brasil e o melhor, fui guiado por elas pra fazer o check in e embarcar...muito obrigado.Agora é embarcar no avião e chegar na Espanha, certo? Errado! Esperei o atraso do avião, por mais de 2h. Tinha esquecido que aviões atrasam, mas tudo bem, eles chegam. Andei em um ônibus estranho que me levou até o avião e lá cheguei, ao Iberia, parecia um tiranossauro Rex de boca aberta, que avião enorme.Voei durante mais de 9h até Madrid/Espanha, daí se restasse algum medo de voar obrigatoriamente já teria se esvaído.
Ao chegar em Madrid um monte de policiais federais cercaram a saída do avião (para lembrar: nunca ir à Espanha) eles olharam com avidez ao rosto de todos nós e adivinha? Sim eles me escolheram para avaliação, mas foi ali mesmo, tudo muito rápido; em espanhol o federal me perguntou quem eu era, de onde eu era, para onde eu iria e o que iria fazer, e claro até quando. Quando ele viu minha cara de susto ele disse que era policial, pois ele estava sem uniforme.Bem, respondi tudo e fui para a imigração, mas eu não sabia que não precisava, pois meu vôo era apenas conexão em Madrid, eu não precisava de visto espanhol.
A policial pegou meu passaporte e passagens e disse para eu me dirigir para outro guichê, que ficava do outro lado do aeroporto, gente que aeroporto enorme, se eu for compara com Guarulhos, é como se eu colocasse uma quadra de futebol de salão, dentro do maracanã. Muito bem, ao olhar minha passagem eu vi que ela tinha escrito um número e o nome “Police”, claro fiquei assustado, no caminho lá vinha uma brasileira chorando “eles prenderam meu passaporte e disseram que eu deveria fazer uma entrevista, onde fica essa sala” eu simplesmente assustado disse que não sabia.Passei por mais uma vistoria e entrei em outra parte do aeroporto de Madrid, onde vi Playstation 3 por 400 euros e Wii por 230 euros, muito baratooo...mas segurei a tentação.Caminhei, caminhei e caminhei, ahhh, na informação me disseram que o nome “Police” era pra eu passar na vistoria da policia que ficava na outra parte do aeroporto, mas essa é obrigatória para conexões, pois a policial que riscou minha passagem fica lá para quem quer o visto e entrar na Espanha.Após caminhar muito verifiquei mais uma vez na informação onde era meu embarque, e a mulher confirmou, mas acreditem, mas tarde confirmei em outro guichê e me disseram que estava errado, daí eu fui para a zona de embarque certa, onde conheci um libanês que vive há anos nos EUA, e vi um rosto conhecido, sim, uma brasileira que tinha visto em SP, no aeroporto.Depois de afinar o inglês, entrando em assuntos como política e aquecimento global (que orgulho da mamãe, que lindo) o americano( NÃO ERA LIBANÊS?) se despediu, e eu embarquei junto com a brasileira.Entramos mais uma vez em um ônibus diferente, mas desta vez andamos muito mais nele, muito mais mesmo...até pelo subsolo nós andamos. Na zona que embarquei só havia eu e a brasileira, mas ao chegar lá vimos que o vôo estava lotado de gente, especialmente da Espanha.Bem, o vôo atrasou de novo e percebi que a Iberia é uma Cia complicada.
Tenho que registrar aqui minha emoção ao sobrevoar o Reino Unido, pelos meus cálculos, acho que era o país de Gales.Quando o comandante anunciou a chegada a Irlanda, eu notei que a câmera fotográfica que estava na minha mão estava molhada de nervosismo, de suor.“Deus, se for pra ser será, de minha parte já fiz o que pude”- Hi. Disse o policial da alfândega sorrindo, para uma espanhola.Eu pensei que aquele seria o guichê que eu iria, e o escolhi pela simpatia do rapaz.- How you doing? (como você está?) ele me perguntou.- I’m fine, What about you? (eu estou bem e você?) respondi e repliquei.- Fine. So How long you intend to be here? (quanto tempo você vai ficar?)- Thirty days. (trinta dias).- What Will you going to do? (o que você vai fazer?)- Studying. (estudar).- Do you have a latter from the school? (você tem uma carta da escola?)- Sure. (claro).- Yes. (barulho de carimbo) Okay enjoy Ireland. (certo, aproveite sua estadia).Meu coração quase explodiu de emoção, se ele não estivesse do outro lado do vidro eu o teria beijado a testa em agradecimento.
Fui pegar minha mala e não vi a brasileira que encontrei no aeroporto, acredito cegamente que ela não conseguiu passar pela alfândega, mas espero fortemente que ela tenha, porém não a vi passando para pegar as malas, e olha que eu demorei pra pegar a minha, e ela era a próxima na fila de um outro guichê.Enfim, ao pegar minha mala, que estava lacrada, fui caminhando para a saída “exit”, mas de novo um policial estava olhando para o rosto de todos que passaram, sim, ele me olhou, viu que minha mala estava lacrada e disse: - Excuse me sir, Could you please put your bag here? (Você pode colocar sua mala aqui?) eu coloquei e ele passou em uma máquina que faz a leitura do que tem dentro, depois ele falou com uma policial e ao tirar minha mala da máquina ele disse: - too heavy, isn’t it? (muito pesada, não é?) Após perguntar o que tem dentro, ele pediu para rasgar o plástico (dica: não paguem, caso vocês viagem para o exterior, para que embalem sua mala, pois você vira suspeito.) ele abriu e viu que tinha muita roupa, dois pacotes de erva mate e remédios, ele olhou os remédios e perguntou o que eram, eu respondi e ele retrucou sorrindo: - Any drugs right? (nada de drogas certo?) essa eu respondi sorrindo “even alcohol imagine drugs” (nem álcool imagine drogas). Pronto estou livre e na Irlanda, a dona da casa que estou me pegou no aeroporto...
Comecei a degustar o delicioso prazer de estar em uma cultura diferente e falando outra língua todo o tempo, gente é muito bom. Ela muito simpática me falou tudo sobre muita coisa...A casa fica em um condomínio parecido com o Aldebaran em Maceió.Carros de luxo a preço de banana, muito estrangeiro...e sim, um frio de matar, mas não tão frio quanto achei que fosse, suportavelmente bom.Conheci um espanhol, que foi embora hoje, e que estava hospedado aqui comigo, ele me apresentou a muita gente, inclusive dois brasileiros, primeira frase que eu disse para os brasileiros: - NO PORTUGUESE. (sem português).Enfim, hoje estou escrevendo do meu quarto, cansado e sem ter dormido direito, inventei de andar pala rua, para não gastar com ônibus, e acabei me perdendo, andei por 3 horas para chegar em casa, deveria ter andado apenas 30 minutos.Depois de andar muito, tirei uma foto do mapa que tinha no ponto de ônibus e fiz a câmera de GPS, não durou 20 minutos para eu me localizar, foi rapidinho.
Bem, contarei mais coisas quando elas acontecerem, marquei com os brasileiros para conhecer Liverpool e Manchester, indo de navio, mas só daqui a três semanas.Amanhã vou passear pelas montanhas, se tudo der certo.Um beijo a todos, e nunca esqueçam que todos os nossos sonhos são realizáveis, basta a crença em nós mesmos, eu estou vivendo um de meus sonhos agora.Ah, se você manja o inglês não se preocupe, não haverá choque, da pra entender e falar quase tudo, pois apenas algumas palavras que eles tem o modo peculiar de falar que complica, mas não há absolutamente o que temer.
Amo vocês.
P.s. Mais fotos no orkut.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O valor de um momento.


Gostaria de agradecer ao convite e a platéia que prestigiou a palestra que ministrei na Universidade Federal de Alagoas.

Em síntese falei um pouco sobre minha vida antes e depois da faculdade, sobre os anseios e dificuldades que encontramos na construção da nossa carreira profissional.

A parte mais importante da apresentação foi a frase final “Antes andava lento quase parando, sem saber O QUE a vida me reservava. Hoje ando rápido demais, sem parar e sem saber QUEM a vida me reservará.”.

Afinal, é preferível viver ao lado de pessoas que amamos, e nunca deveremos esquecer disso. Quando era mais jovem, há uns 6 anos, me formei no terceiro ano do colegial e minha avó pediu para que eu realizasse um grande sonho dela, ela pediu para que antes de ir a minha formatura, eu passasse de terno e gravata em sua casa, para que ela me visse.

Um câncer não permitiu que minha avó fosse me prestigiar, em minha formatura, e uma vaidade não permitiu que eu fosse realizar um sonho de minha avó. Eu a prometi que quando me formasse na faculdade iria vê-la usando um terno, tal como ela desejara.

Poucos dias depois, minha avó já não se encontrava neste mundo, e eu não pude realizar um de seus sonhos, simples sonhos de minha avó.

Mas eu a prometi que usaria muitas vezes um terno, para homenageá-la, e que nunca perderia o que mais precioso tenho, o meu sorriso.

A minha motivação veio do amor e da admiração de algumas pessoas da minha família, desta forma vou viver para que elas nunca saiam de perto de mim, permaneçam sempre do lado de dentro.

É isso que nos leva ä um próximo passo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Marketing Pessoal e o Networking

Muito bem, marketing pessoal não se define a fazer a barba e se vestir bem.

No último sábado, 17/04, fui convidado a ministrar uma palestra sobre Marketing pessoal, na I Jornada Acadêmica da Empresa Júnior do CESMAC.

Assuntos como Networking foram trazidos à apresentação, e isso aqueceu a atenção da audiência.

Fugimos muito do feijão com arroz que ouvimos por ai, sobre nossos trajes e aparência, apesar de tocar no assunto, o foco da palestra mesmo foi sobre a rede de relacionamento que criamos por onde passamos, o Networking.

Entende-se Networking como os amigos que formamos e que possivelmente poderá nos ajudar no quesito “sucesso profissional”. Afinal ter apenas o telefone de um professor bem sucedido não o fará conseguir um bom cargo em uma boa empresa, é preciso realmente formar amigos, sem que o interesse principal seja, de fato, sua carreira.

Agradeço a toda equipe da Empresa Júnior do CESMAC pelo convite e pela presença de todos.


P.s. Claro, antes de sair de casa use o espelho.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Uma vez Flamengo...



Não precisa de palavras para descrever...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Endomarketing


Grande momento com os amigos da PLUG! (www.planetaplug.com.br) com direito à contestação de colocação e tudo mais.

Certo, não deixando de lado os ofícios da profissão, este foi um ótimo momento do exercício do Endomarketing, todos se divertem falando de trabalho, e trabalham se divertindo, o Google que o diga.

Claro, há momento para tudo, mas este foi um daqueles momentos que saímos e colocamos os negócios e as amizades em dia.

Está sendo um prazer trabalhar com esse pessoal, excelentes profissionais que acabam se tornando grandes amigos, afinal, como disse, sabiamente, Vinícius de Moraes...

... “amigos não se faz, reconhece-os”.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Fenômeno de Marketing

Essa semana vivi uma das melhores experiências profissionais que tive até hoje, fiquei imerso 3 dias com a equipe que produz eventos católicos e que vêm fazendo a diferença para este público, inclusive alguns shows do Padre Fábio de Melo, a Plug! (www.planetaplug.com.br).

Fui convidado para trabalhar no planejamento estratégico deles e fui conhecer a equipe.

Surpresas vão vir por aí, pois estamos entrando em um mercado que ainda não foi bem explorado, o marketing religioso. Depois do Padre Marcelo Rossi, Padre Fábio de Melo chega para difundir, com uma maneira moderna, a palavra de Deus.

No mundo tão confuso, a religião precisa se utilizar dos melhores mecanismos de comunicação, para alcançar seus fies seguidores, é ai onde eu entro.

Devemos entender que, a cima de tudo, o marketing religioso não se trata de uma ferramenta comum de marketing, pois sua responsabilidade redobra, ao que se refere a seu público-alvo, pois não se trata de trazê-los à um supermercado para que façam compras, mas de convidá-los a ouvir e proliferar o amor, a decência e a esperança.

É um fantástico momento da história do marketing, em breve virará um excelente estudo de caso, quem sabe até um livro.

Vai depender dos meios, aqueles que justificam os fins.

Fiquem com Deus.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Para passar o final de semana feliz


OS 50 LIVROS QUE FIZERAM O “MANAGEMENT”
(Segundo o Financial Times de 09/12/96)

1) The Art of War – Sun Tzu – 500 BC
2) The Prince – Nicolo Machiavelli – 1500
3) The Wealth of Nations – Adam Smith – 1776
4) The Principles of Scientific Management – Frederick W. Taylor – 1911
5) General and Industrial Management – Henri Fayol – 1916
6) My Life and Work – Henry Ford – 1923
7) How to win Friends and Influence People – Dale Camegie – 1937
8) The Funclions of the Executive – Chester Bamaro – 1938
9) Dynamic Administration – Mary Parker Follet – 1941
10) Theory of Social and Economic Organization – Max Weber – 1947
11) The Practice of Management – Peter F. Drucker – 1954
12) Motivation and Personality – Abraham Maslow – 1954
13) Parkison’s Law – CN Parkison – 1958
14) The Motivation of Work – Frederick Hezberg – 1959
15) The Human Side of Enterprise – Douglas McGregor – 1960
16) Innovation in Marketing – Ted Levitt – 1962
17) Strategy and Structure – Alfred Chandier – 1962
18) A Business and its Beliefs – Thomas Watson Jr. – 1963
19) My Years with General Motors – Alfred Sloan – 1963
20) Corporate Strategy – Igor Ansoff – 1965
21) Marketing Management – Philip Kotler – 1967
22) The Age of Discontinuity – Peter F. Drucker – 1969
23) Up the Organization – Robert Townsend – 1970
24) The Natura of Managerial Work – Henry Mintzberg – 1973
25) Organizational Learning – Cyrus Argyris e Donald Schon – 1978
26) Leadership – James Mac Gregor Burns – 1978
27) The Third Wave – Alvin Toffler – 1980
28) Competitive Strategy – Michael Porter – 1980
29) The Art of Japanese Management – Richard Pascale e Anthony Atlas – 1981
30) The Mind of the Strategist – Kenichi Ohmae – 1982
31) In Search of Excellence – Tom Peters e Roert Waterman – 1982
32) Out of the Cirsis – W. Edwards Deming – 1982
33) Change Masters – Rosabeth Moss Kanter – 1983
34) Management Teams – Meredith Belbin - 1984
35) Leaders – Warren Bennis e Burt Nanus – 1985
36) Organizational Cultutre and Leadership – Edgar Schein – 1985
37) Planning for Quality – Joseph M. Juran -1988
38) The Age of Unreason – Charles Handy – 1989
39) Mananging across Borders – Christopher Bartlett e Sumatra Ghosha – 1989
40) The Borless World – Kenichi Ohmae – 1990
41) Managing on the Edge – Richard Pascale – 1990
42) The Competitive Advantage of Nation – Michael Porter – 1990
43) The Fifth Discipline – Peter Senge – 1990
44) Liberation Management – Tom Peters – 1992
45) Reengineering the Corporation – James Champy e Michael Hammer – 1993
46) Maverick – Ricardo Sembler - 1993
47) Riding the waves of culture – Fons Trompenaars – 1993
48) Corporate – Level Strategy – Michael Goold, Andrew Campbell e Marcus Alexander – 1994
49) Competing fot the Future – Gary Hamel e CK Prahalad – 1994
50) The Rise and Fall of Strategic Planning – Henry Mintzberg – 1994



quarta-feira, 1 de abril de 2009


Em jogo de seleção me aguça a curiosidade de analisar o comportamento insano da audiência.

É lindo, louco e ao mesmo tempo inexplicável.

Tanto amor, desamor e atenção em 90 minutos, as mulheres iriam adorar isso.

A antropologia pode nos dar uma boa resposta, mas há os que não darão ouvidos a isso, ficaremos com eles.
De onde vem esse amor?

Mas o que eu quero publicar hoje não se trata do amor emitido, mas do recebido.

Eles se importam conosco? Em um artigo que li “Esse produto precisa de marketing” o autor nos traz a questão de relacionamento do clube com seu torcedor, o que eles fazem para nos agradar, ganham o jogo? Isso é suficiente?

A antropologia nos coloca em uma posição fragilizada, ou seja, eles sabem que o Brasil respira futebol, pra que eles precisam investir tempo e dinheiro nisso?


Na Europa as coisas mudam, há um investimento em relacionamento com os torcedores, afinal, inteligentemente, eles encaram a audiência, seja ela presente ou televisiva, como consumidores de um produto, algo que não acontece com o Brasil, similar ao problema de alguns médicos, que ainda nos enxergam como simples pacientes, mas isso é outra “história” postagem.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Sobre decisões...

...Quando somos crianças assistimos nossos pais guiarem nossas vidas e nos tirarem um peso racional, tomando decisões por nós, como nos colocar nas aulas de inglês e de piano, sem, muitas vezes, saber ao menos se nossas aptidões estão voltadas para o francês e o tradicional violão.
Não que isso nos traga traumas, quer dizer, não sei, mas certamente são decisões que nos atrasam os sonhos, um deles de ser o que queremos ser.

Não, este texto não se trata sobre decisões que afetaram minha infância, pois nem me lembro de uma que tenha, apesar de saber que existiu. Vamos acrescentar alguns anos, e, finalmente, chegar a idade adulta, após todas estas linhas juvenis estamos diante do nosso maior aliado, e ao mesmo tempo inimigo, nós mesmos. Afinal, qual é o melhor caminho a percorrer?

As decisões são responsáveis pelo nosso sucesso e pelo nosso insucesso, assim temos 50% de chances de acertar, logo os mesmos percentuais para errar. Matematicamente falando, estamos em um jogo onde um lado perde e o outro ganha, mas não existe lógica no mundo das idéias, e isto é filosofia.

Bem, no belo conflito neural encontra-se a dissonância cognitiva, rapidamente explicando, é uma guerra entre nossa razão e nossa emoção, elas ficam colhendo subsídios para ajudar a tomarmos decisões, por isso nos dizemos “devemos agir mais racionalmente”, ou ainda, “seja mais emocional, mais humana”.

É exatamente neste conflito que nos deparamos todos os dias, antes de falamos ou darmos o primeiro passo em direção ao que escolhemos pra nós.

Diante desse cenário pseudo-caótico, eu arrisco-me a, sem critérios, desafiar as leis da psicologia e dizer que sejamos mais racionais ao saber que não poderemos saber se realmente uma decisão pode nos ser benéfica, e sejamos emocionais, ao ponto de sabermos que esta mesma decisão pode nos tornar mais felizes, apesar de racionalmente não parecer a mais correta. Deveremos assim enxergar um patamar, onde não seremos nem adultos, nem crianças, seremos seres que se importam com um contexto, não apenas com nós mesmos, e neste contexto poderemos, facilmente, achar nossa felicidade.

A felicidade não é igual para todos, nem dura pra sempre, são momentos que podem ser repetidos por toda eternidade, depende de nossas decisões...

...eu li em algum lugar algo sobre a felicidade...

Alguém1: - veja como os peixes nadam, rio abaixo, felizes.

Alguém2: - como pode você não sendo peixe saber o que os fazem felizes?
Alguém1: como pode você não sendo eu saber se eu não sendo peixe sei o que torna os peixes felizes?
Alguém2: então eu não sendo você e não podendo saber como você sabe o que torna os peixes felizes, você não sendo peixe também não pode saber o que os fazem felizes.

Entendeu!?

Tomar decisões requer paciência, sutileza e delicadeza.